Os próximos dias 22 e 23 de novembro, a Universidade de Aveiro
em parceria com a Universidade do Minho, Câmara Municipal, a CPCJ, o Comité
Português para a UNICEF e outras Instituições da Rede Social de Aveiro, irão
celebrar o 23º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança,
através da realização de um Seminário que se apresenta como espaço de
exploração e de diálogo sobre percursos de descoberta e/ou de produção de
conhecimento e reconhecimento:
· das Crianças como sujeitos de experiência, cujo
ponto de vista sobre a realidade social, se constrói e projeta em contextos
sociais e históricos concretos, que estão em grande transformação;
· da Cidade enquanto território onde diversos
grupos de pessoas com diferentes idades, são desigualmente representados
nos espaços de comunicação, ação social, planeamento urbano e decisão política
local.
Para este diálogo, convidámos diversos investigadores - atores
para partilharem connosco metodologias
e recursosdesenvolvidos para lidar e superar os muitos desconhecimentos que
continuam a limitar a nossa capacidade de fazer coincidir osdiscursos e as
práticas que advogam a participação das Crianças, como
parceiros dos Adultos, na revitalização e reconstrução das Cidades como Comunidade.
É para este acontecimento, que nos reunirá nestes dois dias, que
vimos convidar Estudantes, Profissionais e outros Agentes locais que intervêm
no campo da educação, saúde, assistência social, justiça, cultura, planeamento,
administração pública e intervenção comunitária para participar neste processo
que esperamos que nos mobilize a todos na implementação
efetiva da Convenção sobre os Direitos da Criança nos nossos contextos de vida
quotidiana e de ação Cidadã, no âmbito de potenciais Cidades Amigas das Crianças.
Esperamos contar com a Vossa participação nesta
"causa" que constitui uma prioridade e exigência ética atual, face a
invisibilidade das crianças, nos espaços públicos onde se debate o presente e
futuro num ambiente de crise e de grande incerteza.
Precisamos de tempo para pensar e conversar sobre as condições
que facilitem a imaginação e construção de outros futuros viáveis entre
gerações – parceiras.